"Para tudo há um tempo, e um tempo para cada propósito sob os céus... um tempo de manter o silêncio, e um tempo de falar" (Cohêlet 3:1,7) Há ocasiões em que o silêncio de uma pessoa torna-se mais sábio do que qualquer palavra que poderia ser pronunciada. Sou o dono da palavra: depois que eu falo, a palavra é minha dona. Há pessoas que tem alguma coisa a dizer, e há pessoas que têm de dizer alguma coisa. Quando há pessoas com quem podemos aprender (de todos, sempre podemos aprender) o instante é de calar e ouvir, absorvendo cada palavra para que penetre em nossa mente e não nos faça esquecer. O silêncio é tolo quando somos sábios, mas é sábio quando somos tolos. Além de tantos exemplos, existem também aqueles tristes momentos em que não sabemos o que falar. Quebramos a cabeça em como poderíamos consolar pessoas amigas que perderam um ente querido, mas as palavras certas não são encontradas. Então calamos, e descobrimos que apenas estar presente, pode tornar-se a melhor palavra...