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Mostrando postagens de junho 29, 2008

SUGESTÃO

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Antes que venham ventos e te levem do peito o amor — este tão belo amor, que deu grandeza e graça à tua vida —, faze dele, agora, enquanto é tempo, uma cidade eterna — e nela habita. Uma cidade, sim. Edificada nas nuvens, não — no chão por onde vais, e alicerçada, fundo, nos teus dias, de jeito assim que dentro dela caiba o mundo inteiro: as árvores, as crianças, o mar e o sol, a noite e os passarinhos, e sobretudo caibas tu, inteiro: o que te suja, o que te transfigura, teus pecados mortais, tuas bravuras,tudo afinal o que te faz viver e mais o tudo que, vivendo, fazes. Ventos do mundo sopram; quando sopram, ai, vão varrendo, vão, vão carregando e desfazendo tudo o que de humano existe erguido e porventura grande, mas frágil, mas finito como as dores, porque ainda não ficando — qual bandeira feita de sangue, sonho, barro e cântico —no próprio coração da eternidade. Pois de cântico e barro, sonho e sangue,faze de teu amor uma cidade, agora, enquanto é tempo. Uma cidade onde possas can

ENQUANTO HÁ VIDA

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Alguém sempre existirá de forma importante de modo marcante nesta nossa tola vida. Alguém sempre merecerá de forma sentida, de maneira querida um nosso elogio. Enquanto há vida, amigo, ofereça rosas a todos que admira! E rosas não são somente rosas, são palavras floridas e elogios são o tempo doado por mãos bondosas, são a alegria e o orgulho pelas vitórias. Cubra de rosas o ser admirado para que não sinta o frio desta vida. Cubra de incentivos este ser amado para que se agigante sem medida. E rosas não são somente rosas, rosas são as cores da alegria, rosas são as palavras do dia a dia, rosas são nossa presença fugidia. Ofereça rosas a todos que admira! Isto porquê, depois de findo o prazo da curta convivência... Para os que ficam fica uma saudade imensa um desejo de abraçar e ajudar, um remorso pelo pouco que se deu. Fica um pranto infindo pela grande incoerência de querer dar rosas e, só agora lembrar quem as mereceu. Mas para quem se vai a enfrentar o frio de outra vida não resta