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Mostrando postagens de outubro 31, 2011

Eu deixarei que morra em mim...

Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto. No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz. Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado. Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado. Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face. Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada. Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite. Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa. Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço. E eu trouxe até mim a misteriosa essência do

YOU

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Eu sem você...

Eu sem você não tenho porque porque sem você não sei nem chorar Sou chama sem luz jardim sem luar luar sem amor amor sem se dar E eu sem você sou só desamor um barco sem mar um campo sem flor Tristeza que vai tristeza que vem Sem você meu amor eu não sou ninguém Ah que saudade que vontade de ver renascer nossa vida Volta querida os meus braços precisam dos teus Teus abraços precisam dos meus Estou tão sozinho tenho os olhos cansados de olhar para o além Vem ver a vida Sem você meu amor eu não sou ninguém.

....♥.:.Richard Clayderman - Perhaps Love....♥.:.

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Ausência.

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Deixa secar no meu rosto Esse pranto de amor que a presença desatou Deixa passar o desgosto Esse gosto da ausência que me restou Eu tinha feito da saudade A minha amiga mais constante E ela a cada instante Me pedia pra esperar E foi tudo o que eu fiz, te esperei tanto Tão sozinho no meu canto Tendo apenas o meu canto pra cantar Por isso deixa que o meu pensamento Ainda lembre um momento a saudade que eu vivi A tua imagem fiel Que hoje volta ao meu lado E que eu sinto que perdi.

Quando a alma chora...

No meio de uma noite sombria Entre a negritude e a solidão Cenário propício de um sonhador Mora a esperança Entre raios e luzes Surge um som imperceptível Envolto na fantasia do amor Quase não é percebido Mas lá está ele presente Um som sem musicalidade Paralisante e frio Fazendo um eco surdo No vazio de um ser De repente Como ondas do oceano Rompe a barreira do silêncio E surge como efeito cristalino Nesse exato momento Sem palavras ou gestos Você percebe a essência da dor Quando a alma chora... Então você busca forças Em algum lugar do passado Presente em sua vida Pra curar essa ferida E percebe que choro é sinal De que você sobreviveu E precisa recomeçar Sem ter medo de amar E nessa hora você Vê que a noite sombria Está indo embora Pra surgir um novo amanhecer