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Mostrando postagens de abril 1, 2008

ESTRELA DO MAR

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Um pequenino grão de areia Que era um eterno sonhador Olhando o céu viu uma estrela Imaginou coisas de amor Passaram anos, muitos anos Ela no céu, ele no mar Dizem que nunca o pobrezinho Pode com ela se encontrar Se houve ou se não houve Alguma coisa entre eles dois Ninguém soube até hoje explicar O que há de verdade É que depois, muito depois Apareceu a estrela do mar" (Marino Pinto e Paulo Soledade)
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Estar de vestido Longo e brilhante Rosa como um pêssego Claro como o dia! Será sonho Ou ilusão? Casa de fadas Quarto encantado. Príncipe e seu Cavalo alado. Glamour... Com romantismo no ar! Namoro às escondidas Que depois de brigas... As conquistas. Usando a imaginação Criando artes Do coração! É amor que paira no ar Por isso nunca deixe de sonhar!

ESPAÇOS SECRETOS

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Em minha alma há um espaço escondido Que abriga um desejo singular Há momentos em que eu o sinto perdido Por entre as vontades, tristonho, a vagar... Minha alma o reconhece Desde outra dimensão Em sua solidão jamais esquece O sabor da mais intensa ilusão... Há que se perpetuar pela eternidade A docilidade que o envolve ternamente E há que se perder por entre os anéis da idade A fragilidade que o conserva intermitente Em minha alma há um espaço proibido Onde vive aprisionado um duende... Alegre, infantil, quase atrevido. Mas que ninguém, jamais o compreende... Minha alma o acolhe com ternura Alimentando-o em sua prisão O seu confinamento é uma tortura A derramar toda amargura, em meu próprio coração. Há que se criar uma brecha no tempo Por onde ele possa, finalmente se expressar. E há que se permitir ao desatento Um vão momento para se libertar... Em minha alma há este duende a desejar Um vôo aos pés do Cristo Redentor Há um espaço vago, que teima em pulsar. Vibrando com loucura o meu ...

A PORTA

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Tantas existem... Nem sei Qual delas que me atrai São brechas, fendas veladas Que transpô-las, não ousei Uma entra, outra sai Tantas estão emperradas... Abertura, recurso, acesso Um mundo de opção! A porta é um eterno segredo Um fracasso, um sucesso Verdadeira indecisão Entrada franca do medo... Tantas existem... notáveis Que diferem em forma e cor Mistérios invioláveis Recesso sempre velado Que antes de se transpor Jamais se vê o outro lado... Pórtico... Passagem secular Esconderijo do desconhecido Incomunicável prisão! São tantas pra se optar Tantos os rumos perdidos Que nos causa aflição Tantas existem... Nem sei Qual delas que me atrai Vou tentando enlouquecida Buscar verdade onde entrei Para não chegar vencida Naquela que eu não ousei...

MÃOS QUE SE ENCONTRAM

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Que belo o encontro das mãos, mãos que se unem movidas pela delicadeza de sentimentos que se encontram como amigos em um caminho que se juntam, e gentilmente mistura-se em suas emoções Que bela a dança das mãos onde os dedos se entrelaçam mansamente numa performance de eterno carinho no ritmo cadenciado de dois corações. Ah! A beleza de estar de mãos dadas. Um gesto singelo de querer bem. Como se as almas, estivessem atadas de há muito tempo além... Essas mãos que por minutos se aproximam No toque mágico do amor São as mesmas que sozinhas ficam Na solidão e na dor. Mãos que se distanciam lentamente Aceno solitário em despedida São mãos que outrora tão contentes Mesclavam-se na essência da vida. Há que se buscar urgentemente Um antídoto para esta agonia Posto que a união é inerente Ao amor... que é a própria harmonia. Priscila de Loureiro Coelho