PÉROLA DO MAMORÉ
Tu és flor que brota d’alma.
Tens aroma de jasmim
Tens fulgor e sois mais bela
Que as belas rosas, presas
em um jardim.
Tuas praças iluminadas
Estão todas orvalhadas
Com o orvalho matinal
Quando a luz do sol desponta
Por detrás das verdes matas
Em teu lado oriental.
Tua serra que grandeza
No esplendor da tua beleza
Sanhaços cantam em coral.
Rio Pacaás Novos, tem
boto rosa.
Vou deitar em tuas praias
E esperar o pôr-do-sol.
À tardinha as andorinhas
Batem asas em revoadas
Com seu canto estridente
Anúncio do fim do dia.
Canta Guajará.
O teu céu é cor de anil
Teus campos coloridos
Têm riachos cristalinos
Onde bebem os animais.
O progresso a ti chegou
O trem já não caminha
Acabou o racionamento
O tempo escondeu a linha.
Todas tardes de domingo
Todos tinham aonde ir
Levar a namorada
No Cine Guarany.
Canta Guajará.
Tua beleza é natural
Es Pérola preciosa
Do rio Mamoré.
Deus santificou o sábado
Vou orar na Catedral
O sorriso do teu povo
É o teu cartão postal.
Tens aroma de jasmim
Tens fulgor e sois mais bela
Que as belas rosas, presas
em um jardim.
Tuas praças iluminadas
Estão todas orvalhadas
Com o orvalho matinal
Quando a luz do sol desponta
Por detrás das verdes matas
Em teu lado oriental.
Tua serra que grandeza
No esplendor da tua beleza
Sanhaços cantam em coral.
Rio Pacaás Novos, tem
boto rosa.
Vou deitar em tuas praias
E esperar o pôr-do-sol.
À tardinha as andorinhas
Batem asas em revoadas
Com seu canto estridente
Anúncio do fim do dia.
Canta Guajará.
O teu céu é cor de anil
Teus campos coloridos
Têm riachos cristalinos
Onde bebem os animais.
O progresso a ti chegou
O trem já não caminha
Acabou o racionamento
O tempo escondeu a linha.
Todas tardes de domingo
Todos tinham aonde ir
Levar a namorada
No Cine Guarany.
Canta Guajará.
Tua beleza é natural
Es Pérola preciosa
Do rio Mamoré.
Deus santificou o sábado
Vou orar na Catedral
O sorriso do teu povo
É o teu cartão postal.
Poesia de: Lourival A . Ruiz