"Que todo mundo tenha um
amor quentinho. Descanso pro
complicado do mundo.
Surpresa pra rotina dos dias. A
quem esperar. De quem sentir
saudades. Um nome entre
todos. O verso mais bonito. A
música que não se esquece. O
par pra toda dança. Por quem
acordar. Com quem sonhar
antes de dormir. Uma mão pra
segurar, um ombro pra deitar,
um abraço pra morar. Um
tema pra toda história. Uma
certeza pra toda dúvida.
Janela acesa em noite escura.
Cais onde aportar. Bonança,
depois da tempestade. Uma
vida costurar na sua, com o fio
comprido do tempo."
O PARDAL E A ÁGUIA
O sol anunciava o final de mais um dia e lá, entre as árvores, estava Andala, um pardal que não se cansava de observar Yan, a grande águia. Seu vôo preciso, perfeito, enchia seus olhos de admiração. Sentia vontade em voar como a águia, mas não sabia como o fazer. Sentia vontade em ser forte como a águia, mas não conseguia assim ser. Todavia, não cansava de segui-la por entre as árvores só para vislumbrar tamanha beleza... Um dia estava a voar por entre a mata a observar o vôo de Yan, e de repente a águia sumiu da sua visão. Voou mais rápido para reencontrá-la, mas a águia havia desaparecido. Foi quando levou um enorme susto: deparou de uma forma muito repentina com a grande águia a sua frente. Tentou conter o seu vôo, mas foi impossível, acabou batendo de frente com o belo pássaro. Caiu desnorteado no chão e quando voltou a si, pode ver aquele pássaro imenso bem ao seu lado observando-o. Sentiu um calafrio no peito, suas asas ficaram arrepiadas e pôs-se em posição de luta. A águia em s...
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